quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Português ou Esperanto?

Hoje posto mais uma das palestras que assisti no Maximídia Sat 2008.

Antes disso, faço questão de ressaltar aqui um assunto muito acalorado e sobre o qual eu tenho uma opinião muito formada. EU ODEIO ESTRANGEIRISMOS!

Não que eu ache que não podemos utilizar palavras e expressões que venham de outros países e línguas. É muito claro que algumas coisas, inventadas fora daqui e que façam parte de outra cultura, devam permanecer com o mesmo nome. Não me importo de utilizar o inglês para nomear os equipamentos e os processos da informática, o espanhol para nome de raças de animais e vinhos ou o francês para nomear pratos e aromas.

Como o Mouse, por exemplo. Infelizmente, os brasileiros vêm se acomodando tanto com essa tal “globalização” que não se preocuparam em criar um sinônimo para este rato. Inclusive, a Academia Brasileira de Letras já incorporou esta palavra ao dicionário da língua portuguesa.

Só não me enfie goela abaixo palavras como personal trainer, mobile, sale, cross media, coach, insight, background, , Chief Executive Officer, Chief Marketing Officer.... hummm, todo mundo entendeu todos os termos??

Pois é! O português é uma língua linda e com um vocabulário dos mais extensos no mundo. Também é uma das línguas mais difíceis de se aprender. Talvez, por isso, ainda sejamos um país com tantos semi-analfabetos. E é exatamente por isso que eu discordo do uso de palavras estrangeiras de maneira tão banal como vemos.

"Por qual razão os brasileiros deveriam se sentir constrangidos dentro de seu próprio país só porque não sabem pronunciar estas palavras?", disse Aldo Rebelo, um deputado que tenta aprovar um lei que proíba o estrangeirismo. Tem mais sobre essa história aqui e aqui. Não que eu concorde com tudo o que ele disse, mas nesta frase ele tem razão.

Por que nós é que devemos engolir expressões estrangeiras?
Por que eu tenho que chamar de CASE uma história marcante, se eu posso chamar de CASO DE SUCESSO ou caso de fracasso, se este for o caso.

Um lingüista chamado Steven Roger Fischer, disse, há um tempo atrás, que a língua portuguesa estaria morta em 300 anos. (Leia aqui sua entrevista para a revista Veja) Segundo ele, o que ficaria no lugar seria um Portunhol.

ABAIXO AO ESTRANGEIRISMO, digo eu!
Que façamos uma revolução mundial e surpreendamos a todos, pois somos o maior país da América Latina. Que no futuro não só 5 países falem o português, mas que o português seja uma das 5 línguas mais faladas no mundo.
Quem estiver a fim de se inteirar mais sobre o assunto, eu terei um enorme prazer em debatê-lo!

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